O ser humano, os animais, os vegetais, a natureza de uma forma geral são constituídos de química e bioquímica, somos um verdadeiro laboratório!
Os hormônios tem importantes efeitos psicológicos e físicos em nosso organismo, disso todo mundo sabe, são substâncias químicas fabricadas pelo sistema endócrino ou por neurônios que transferem informações e instruções entre as células do nosso organismo, uma vez em deficiência pode comprometer a qualidade de vida.
Os hormônios tem importantes efeitos psicológicos e físicos em nosso organismo, disso todo mundo sabe, são substâncias químicas fabricadas pelo sistema endócrino ou por neurônios que transferem informações e instruções entre as células do nosso organismo, uma vez em deficiência pode comprometer a qualidade de vida.
Esta abordagem será sucinta e restrita ao que é necessário para o entendimento sobre hormônio, uma vez que o tema tem uma diversidade de entendimentos bioquímicos e ainda à complexidade da sua atuação no organismo.
Iniciando pela preferida dos jovens e não tanto pelos mais velhos, a adrenalina. Momentos de tensão, luta ou fuga e nos esportes radicais o corpo se prepara para enfrentar o desafio. Entendendo melhor na prática: Andando pela rua calmamente, de repente aparece um cão feroz em nossa frente, antes mesmo de pensar o que fazer o cérebro já está preparando o corpo para reagir. Um suprimento de hormônios de emergência é descarregado no organismo, o mais importante deles é a adrenalina. Produzida pelas supra-renais a adrenalina é lançada no sangue, provocando uma série de mudanças destinadas a deixar o corpo em condições de enfrentar o perigo ou fugir dele.
Quando o ser humano vivia em cavernas, precisava de estímulo físico para caçar a própria comida e correr para não virar comida das feras. Naquela época a adrenalina tinha uma função vital, hoje em dia ela pode ser prejudicial. Os momentos de tensão da atualidade são por exemplo quando estamos perante o chefe nos fazendo cobranças, como não podemos pular em cima dele e nem sair correndo, toda a cadeia de reações bioquímicas iniciada para lidar com o suposto perigo deixa de ser usada como deveria, surge então o estresse, sentimento que o caçador das cavernas não conhecia. A tensão causa o aumento de adrenalina, porém de forma modesta, entretanto se for continuadamente pode caracterizar um problema para o indivíduo, de ordem psicológica e comportamental como as fobias, síndrome do pânico, etc. ou fisiológico como problemas de pele, psoríase, gastrite, úlcera...
O que ocorre no corpo humano quando o sangue recebe uma dose elevada de adrenalina?
A pupila fica dilatada para melhorar a percepção visual; os vasos sanguíneos se contraem para em caso de ferimento o corpo perca menos sangue; os músculos se contraem preparados para luta; a transpiração aumenta pra manter a temperatura do corpo em homeostasia; o coração bate rápido e forte para aumentar o fluxo de sangue aos órgãos vitais, principalmente ao cérebro, com isso a pressão arterial também aumenta.
As glândulas supra-renais além de produzirem a adrenalina, produzem em situações de estresse outros hormônios como o cortisol e a noradrenalina que faz aumentar a pressão arterial. Por isso, em ocasiões de emoções muito fortes podem causar um infarto em pessoas com pré-disposição a ataques cardíacos.
Em contra-partida para amenizar as situações de estresse no mundo moderno em que "matar um leão por dia" virou uma realidade, várias atividades tem sido estimuladas para diminuir o estresse:
Meditação, atividades laborais, aulas de dança, técnicas de relaxamento, yôga, esporte, sonoterapia, reeducação alimentar, massagem, aromaterapia... cada um pode criar a sua, é bom lembrar que suas escolhas agora ditarão a sua saúde no futuro.
Quais hormônios ou neurotransmissores teriam a capacidade de espantar a tristeza, a depressão, a ansiedade e o mau humor? Resposta fácil: a serotonina, a dopamina e a noradrenalina. A serotonina está relacionada à sensação de bem-estar, proporciona ação sedativa e calmante, já a dopamina e a noradrenalina promovem energia e disposição.
A produção e a liberação destes neurotransmissores podem ser comprometidas por alguns fatores como distúrbios fisiológicos e deficiências nutricionais. Apesar de não haver comprovação científica existem vários trabalhos que apontam para o poder de certos alimentos que são capazes de afugentar a tristeza e a ansiedade.. Alguns destes alimentos ajudam a melhorar o humor e até combater a depressão porque estimulam a produção e a liberação de substâncias que transmitem impulsos nervosos ao cérebro responsáveis pela sensação de bem-estar.
Quando vemos uma pessoa "emburrada" com pensamentos e postura negativas perante a vida frequentemente, o diagnóstico poderia ser deficiência de alguns destes hormônios, exames laboratoriais podem comprovar o diagnóstico.
De uma maneira geral, pode-se dizer que para manter o alto astral é importante seguir uma dieta equilibrada rica em carboidratos complexos, proteínas, alimentos fonte de triptofano, o aminoácido precursor da serotonina, e a tirosina que é um outro aminoácido importante, e ainda a vitamina B6, o ácido fólico e o mineral selênio. Estes nutrientes são encontrados nos alimentos:
Banana, leite, pimenta vermelha, chocolate amargo, espinafre, leguminosas como, feijões, feijão branco, grão de bico, ervilha, laranja , aspargo, maçã, maracujá. castanha do Pará, amêndoa, nozes, carnes, peixes, atum, salmão, alimentos integrais, gergelim, cereais, aveia, queijos, tofu, soja, tomate, caju, ovos.
Importante ressaltar que não existe dieta milagrosa para evitar a depressão e a tristeza, no entanto, uma alimentação equilibrada e com alimentos que promovam a produção da serotonina é de grande valia. Confira a postagem com o tema: "Você fica de mau humor quando faz dieta?" em 10 de agosto de 2013 neste blog, na qual menciona os alimentos e suas propriedades estimulantes da produção de serotonina.
Falar de hormônio é demasiadamente complicado e lindo! O que dizer então da ocitocina? O hormônio do amor! Ele está intimamente ligado à sensação de prazer, bem-estar físico e emocional, como também à sensação de segurança e comprometimento entre as relações de um casal. Este hormônio atualmente tem sido indicado para pessoas que estão com problemas na esfera sexual dos seus relacionamentos, com intuito de melhorar a libido.
A ocitocina é um hormônio produzido no hipotálamo e estocado no lobo posterior da hipófise de onde é liberado para corrente sanguínea. Este hormônio tem importantes efeitos psicológicos e físicos no organismo, além de papeis específicos no corpo do homem e da mulher. Reparem como ele é essencial em nossas vidas:
1- Estimula a sociabilidade;
2- Facilita a formação de laços de amizade e ligações sentimentais;
3- Melhora o humor e reduz a ansiedade;
4- Tem ação vasodilatadora, aumenta o diâmetro das artérias, evitando isquemia e hipertensão;
5- Aumenta o suprimento sanguíneo para a pele, acelerando a cicatrização das lesões;
6- Aumenta a potência sexual;
7- Induz o relaxamento muscular reduzindo a sensação de dor, excelente para quem tem fibromialgia;
8- Estimula a produção de hormônios anabólicos como a testosterona, e reduz a produção de hormônios catabólicos como o cortisol, reduzindo assim a perda de massa muscular.
Os sinais e sintomas mais comuns de deficiência de ocitocina podem ser:
1- Isolamento social;
2- Isolamento emocional;
3- Humor triste e depressivo;
4- Irritabilidade;
5- Hipersensibilidade ao estresse;
6- Dificuldade em manifestar emoções;
7- Palidez cutânea;
8- Tensão muscular;
9- Distúrbios do sono;
10-Aumento da sensibilidade à dor;
11-Fibromialgia;
12-Baixa libido.
Desconsidere a deficiência deste hormônio em circunstâncias de problemas pontuais, mesmo apresentando a sintomatologia acima descrita. Em dúvida procure um profissional especializado, médico ou psicoterapeuta.
Vários hormônios não estiveram presentes nesta postagem, somente os elencados na gravura acima, Na próxima matéria serão citados os hormônios que regulam a saciedade e a fome, a grelina e a leptina, terão uma edição especial.
Espero que a abordagem tenha sido esclarecedora e uma agradável leitura.
Fontes de consulta:
Revista Superinteressante; edição setembro-1998
https://pergunteaoseunutricionista.blogspot.com/ tema da postagem: "Você fica de mau humor quando faz dieta?" 10 de agosto de 2013; Autor: Débora de Santana
Iniciando pela preferida dos jovens e não tanto pelos mais velhos, a adrenalina. Momentos de tensão, luta ou fuga e nos esportes radicais o corpo se prepara para enfrentar o desafio. Entendendo melhor na prática: Andando pela rua calmamente, de repente aparece um cão feroz em nossa frente, antes mesmo de pensar o que fazer o cérebro já está preparando o corpo para reagir. Um suprimento de hormônios de emergência é descarregado no organismo, o mais importante deles é a adrenalina. Produzida pelas supra-renais a adrenalina é lançada no sangue, provocando uma série de mudanças destinadas a deixar o corpo em condições de enfrentar o perigo ou fugir dele.
Quando o ser humano vivia em cavernas, precisava de estímulo físico para caçar a própria comida e correr para não virar comida das feras. Naquela época a adrenalina tinha uma função vital, hoje em dia ela pode ser prejudicial. Os momentos de tensão da atualidade são por exemplo quando estamos perante o chefe nos fazendo cobranças, como não podemos pular em cima dele e nem sair correndo, toda a cadeia de reações bioquímicas iniciada para lidar com o suposto perigo deixa de ser usada como deveria, surge então o estresse, sentimento que o caçador das cavernas não conhecia. A tensão causa o aumento de adrenalina, porém de forma modesta, entretanto se for continuadamente pode caracterizar um problema para o indivíduo, de ordem psicológica e comportamental como as fobias, síndrome do pânico, etc. ou fisiológico como problemas de pele, psoríase, gastrite, úlcera...
O que ocorre no corpo humano quando o sangue recebe uma dose elevada de adrenalina?
A pupila fica dilatada para melhorar a percepção visual; os vasos sanguíneos se contraem para em caso de ferimento o corpo perca menos sangue; os músculos se contraem preparados para luta; a transpiração aumenta pra manter a temperatura do corpo em homeostasia; o coração bate rápido e forte para aumentar o fluxo de sangue aos órgãos vitais, principalmente ao cérebro, com isso a pressão arterial também aumenta.
As glândulas supra-renais além de produzirem a adrenalina, produzem em situações de estresse outros hormônios como o cortisol e a noradrenalina que faz aumentar a pressão arterial. Por isso, em ocasiões de emoções muito fortes podem causar um infarto em pessoas com pré-disposição a ataques cardíacos.
Em contra-partida para amenizar as situações de estresse no mundo moderno em que "matar um leão por dia" virou uma realidade, várias atividades tem sido estimuladas para diminuir o estresse:
Meditação, atividades laborais, aulas de dança, técnicas de relaxamento, yôga, esporte, sonoterapia, reeducação alimentar, massagem, aromaterapia... cada um pode criar a sua, é bom lembrar que suas escolhas agora ditarão a sua saúde no futuro.
Quais hormônios ou neurotransmissores teriam a capacidade de espantar a tristeza, a depressão, a ansiedade e o mau humor? Resposta fácil: a serotonina, a dopamina e a noradrenalina. A serotonina está relacionada à sensação de bem-estar, proporciona ação sedativa e calmante, já a dopamina e a noradrenalina promovem energia e disposição.
A produção e a liberação destes neurotransmissores podem ser comprometidas por alguns fatores como distúrbios fisiológicos e deficiências nutricionais. Apesar de não haver comprovação científica existem vários trabalhos que apontam para o poder de certos alimentos que são capazes de afugentar a tristeza e a ansiedade.. Alguns destes alimentos ajudam a melhorar o humor e até combater a depressão porque estimulam a produção e a liberação de substâncias que transmitem impulsos nervosos ao cérebro responsáveis pela sensação de bem-estar.
Quando vemos uma pessoa "emburrada" com pensamentos e postura negativas perante a vida frequentemente, o diagnóstico poderia ser deficiência de alguns destes hormônios, exames laboratoriais podem comprovar o diagnóstico.
De uma maneira geral, pode-se dizer que para manter o alto astral é importante seguir uma dieta equilibrada rica em carboidratos complexos, proteínas, alimentos fonte de triptofano, o aminoácido precursor da serotonina, e a tirosina que é um outro aminoácido importante, e ainda a vitamina B6, o ácido fólico e o mineral selênio. Estes nutrientes são encontrados nos alimentos:
Banana, leite, pimenta vermelha, chocolate amargo, espinafre, leguminosas como, feijões, feijão branco, grão de bico, ervilha, laranja , aspargo, maçã, maracujá. castanha do Pará, amêndoa, nozes, carnes, peixes, atum, salmão, alimentos integrais, gergelim, cereais, aveia, queijos, tofu, soja, tomate, caju, ovos.
Importante ressaltar que não existe dieta milagrosa para evitar a depressão e a tristeza, no entanto, uma alimentação equilibrada e com alimentos que promovam a produção da serotonina é de grande valia. Confira a postagem com o tema: "Você fica de mau humor quando faz dieta?" em 10 de agosto de 2013 neste blog, na qual menciona os alimentos e suas propriedades estimulantes da produção de serotonina.
Falar de hormônio é demasiadamente complicado e lindo! O que dizer então da ocitocina? O hormônio do amor! Ele está intimamente ligado à sensação de prazer, bem-estar físico e emocional, como também à sensação de segurança e comprometimento entre as relações de um casal. Este hormônio atualmente tem sido indicado para pessoas que estão com problemas na esfera sexual dos seus relacionamentos, com intuito de melhorar a libido.
A ocitocina é um hormônio produzido no hipotálamo e estocado no lobo posterior da hipófise de onde é liberado para corrente sanguínea. Este hormônio tem importantes efeitos psicológicos e físicos no organismo, além de papeis específicos no corpo do homem e da mulher. Reparem como ele é essencial em nossas vidas:
1- Estimula a sociabilidade;
2- Facilita a formação de laços de amizade e ligações sentimentais;
3- Melhora o humor e reduz a ansiedade;
4- Tem ação vasodilatadora, aumenta o diâmetro das artérias, evitando isquemia e hipertensão;
5- Aumenta o suprimento sanguíneo para a pele, acelerando a cicatrização das lesões;
6- Aumenta a potência sexual;
7- Induz o relaxamento muscular reduzindo a sensação de dor, excelente para quem tem fibromialgia;
8- Estimula a produção de hormônios anabólicos como a testosterona, e reduz a produção de hormônios catabólicos como o cortisol, reduzindo assim a perda de massa muscular.
Os sinais e sintomas mais comuns de deficiência de ocitocina podem ser:
1- Isolamento social;
2- Isolamento emocional;
3- Humor triste e depressivo;
4- Irritabilidade;
5- Hipersensibilidade ao estresse;
6- Dificuldade em manifestar emoções;
7- Palidez cutânea;
8- Tensão muscular;
9- Distúrbios do sono;
10-Aumento da sensibilidade à dor;
11-Fibromialgia;
12-Baixa libido.
Desconsidere a deficiência deste hormônio em circunstâncias de problemas pontuais, mesmo apresentando a sintomatologia acima descrita. Em dúvida procure um profissional especializado, médico ou psicoterapeuta.
Vários hormônios não estiveram presentes nesta postagem, somente os elencados na gravura acima, Na próxima matéria serão citados os hormônios que regulam a saciedade e a fome, a grelina e a leptina, terão uma edição especial.
Espero que a abordagem tenha sido esclarecedora e uma agradável leitura.
"O bom humor nos salva das mãos do doutor" Dr. Drauzio Varella
Fontes de consulta:
Revista Superinteressante; edição setembro-1998
https://pergunteaoseunutricionista.blogspot.com/ tema da postagem: "Você fica de mau humor quando faz dieta?" 10 de agosto de 2013; Autor: Débora de Santana