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terça-feira, 10 de junho de 2014

A vitamina do sol: Uma potência a favor da imunidade



Mais de um terço da população mundial pode ter deficiência de vitamina D


Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele será o mais frequente entre a população brasileira, estima-se 576 mil novos casos em 2014, segundo Ministério da Saúde. Será este o motivo para que as pessoas se super protejam do sol? É o que tem demonstrado... já que 1/3 da população mundial está com deficiência de vitamina D. A solução é não pegar sol para evitar o câncer? A resposta virá mais abaixo, tire suas conclusões.

Armazenada no fígado, promove a absorção de cálcio e fósforo do intestino. A evidência mais forte sobre os benefícios da vitamina D é a proteção contra fraturas ósseas, mas pesquisas também já relataram uma associação entre esta vitamina e uma menor prevalência de doenças cardiovasculares e câncer.

A principal fonte de vitamina D é o Sol, mas ela também pode ser encontrada em alguns alimentos tais como: bacalhau, salmão, leite e gema de ovo, em casos de insuficiência é aconselhável o uso de suplementos. Baixos níveis da substância podem ter um impacto sério na saúde da população, principalmente no desenvolvimento dos ossos e músculos,  pode levar a uma série de complicações como raquitismo, osteoporose, câncer e doenças cardiovasculares, além de reduzir a imunidade.

Há décadas, profissionais de saúde pensavam que a vitamina D somente seria boa para manutenção de dentes e ossos saudáveis. Recentes avanços na ciência, no entanto, tem colocado essa vitamina no centro das atenções ao revelar seu papel multifacetado para o bom funcionamento do corpo humano e de sua capacidade de reduzir o risco de doenças não anteriormente associadas à ela.

Como saber se há deficiência de vitamina D no organismo?

A melhor maneira de descobrir a deficiência de vitamina D é fazer um teste de sangue que irá medir o nível da vitamina.

Suficiência   30 a 100 ng/mL
Insuficiência 21 a 29 ng/mL
Deficiência   Até 20 ng/mL

Fique de olho: 
Caso você tenha alguma dessas doenças, listadas abaixo, é provável que esteja com deficiência de vitamina D:

Gripe – em um estudo publicado no Jornal de Cambridge, descobriu-se que a deficiência de vitamina D predispõe a doenças respiratórias.

Fraqueza muscular – de acordo com Michael F. Holick, um especialista em vitamina D, a fraqueza muscular geralmente é causada por deficiência de vitamina D.

Psoríase - em um estudo publicado pelo UK PubMed central, descobriu-se que os análogos sintéticos de vitamina D são úteis no tratamento da psoríase.

Doença renal crônica – de acordo com Holick, pacientes com doenças renais crônica avançadas (especialmente aqueles que requerem diálise) são incapazes de produzir a forma ativa da vitamina D. Esses indivíduos precisam tomar 1,25-dihidroxivitamina D3 ou um dos seus análogos para apoiar o metabolismo do cálcio, diminuir os riscos de doenças ósseas ou renais e regular os níveis de paratormônio.

Diabetes – um estudo realizado na Finlândia foi destaque no Lancet.com em que 10.366 crianças receberam 2.000 unidades internacionais (UI)/dia de vitamina D3 por dia durante o primeiro ano de vida. As crianças foram monitoradas por 31 anos e em todos eles, o risco de diabetes do tipo 1 foi reduzido em 80%.

Asma - vitamina D pode reduzir a gravidade dos ataques de asma. Pesquisas realizadas no Japão revelaram que os ataques de asma em crianças em idade escolar foram significativamente reduzidos naqueles indivíduos que tomaram suplemento diário de vitamina D de 1.200 UI por dia.

Doença periodontal – aqueles que sofrem desta doença crônica da gengiva que provoca inchaço e sangramento devem considerar aumentar seus níveis de vitamina D para a produção de defensinas e catelicidinas, compostos que contêm propriedades antimicrobiais e diminuem o número de bactérias na boca.

Doenças cardiovasculares – insuficiência cardíaca congestiva está associada com deficiência de vitamina D. Pesquisa realizada na Universidade de Harvard entre enfermeiros encontrou que mulheres com níveis baixos de vitamina D (17 ng/m [42 nmol/L]) tiveram um aumento de 67% no risco de desenvolverem hipertensão.

Esquizofrenia e depressão – estas doenças têm sido associadas à deficiência de vitamina D. Em um estudo, descobriu-se que manter suficiente vitamina D entre mulheres grávidas e durante a infância era necessária para satisfazer o receptor de vitamina D em todo o cérebro para o  seu desenvolvimento e manutenção da função mental na vida adulta.

Câncer – pesquisadores da Georgetown University Medical Center , em Washington DC descobriram uma ligação entre a ingestão elevada de vitamina D e risco reduzido de câncer de mama. Esses resultados, apresentados na Associação americana para pesquisa do câncer, revelaram que o aumento de doses de vitamina do sol estava associado a uma redução de 75 por cento do surgimento geral de câncer e 50 por cento de total de câncer em casos de tumores entre aqueles que já possuíram a doença. Interessante foi a capacidade da suplementação de vitamina a ajudar a controlar o desenvolvimento e crescimento do câncer de mama, especialmente o câncer estrogênio-sensível.

Então, é possível viver saudável com deficiência de vitamina D? Não. 
Ela é abundante na alimentação? também não!
Solução: Suplementação de vitamina D ou adquirir o hábito de 15 minutos diários de banho de sol antes das 10 horas da manhã ou após as 16 horas evitando os raios ultra violetas.

Fontes de consulta:

http://vitaminadbrasil.org/ 


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