Há dois milhões de anos não havia comida disponível na terra. Para garantir a sobrevivência a espécie humana precisava caçar, se proteger dos animais ferozes, dentre outras atividades, o que representava um dispêndio grande de energia em função do exercício físico. Através de um processo genético, os seres humanos que sobreviveram transferiram seus genes de geração em geração até os dias de hoje. Dessa forma, o organismo humano ficou adaptado para a prática de exercícios e para o armazenamento de energia no tecido adiposo. Com o avanço tecnológico e a industrialização, no decorrer dos anos a disponibilidade de alimentos em todo o planeta ficou mais diversificada. A grande oferta de alimentos, o estilo de vida sedentária e a capacidade de estocar energia devido a evolução genética são considerados hoje os principais responsáveis pela pandemia de obesidade que está acometendo a população mundial.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), define-se obesidade como excesso de gordura corporal acumulada no tecido adiposo, com implicações para a saúde.
A modificação do estilo de vida, incluindo hábitos alimentares saudáveis e prática de exercício físico regularmente são fatores essenciais para prevenção da obesidade e das doenças associadas a ela, como hipertensão arterial e diabetes.
Artigo publicado na Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, volume 3, número 16. Para acessar: www.rbone.com.br
Autores: Débora de Santana Cavalcanti, Rosemeri de Paula Araújo Clementino, Dayana Lelis de Souza
No próximo post atitudes para prevenir a obesidade e proporcionar maiores benefícios à saúde.
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