O alarme foi disparado!
As mulheres estão se tornando mais vulneráveis às doenças
cardiovasculares, no ano passado publiquei um tema relacionado a esta questão: "Quais as consequências da obesidade?", na última década as mulheres entraram para
o grupo de risco das doenças coronarianas e o número de vítimas fatais já quase
se equipara ao dos homens. São dois óbitos masculinos para um feminino, segundo
a Associação Americana do Coração. De acordo com a Organização Mundial de Saúde
já são 47,2% de vítimas anualmente.
Só para ter uma ideia dessa estatística em 1970 a proporção
de infartos e AVC por gênero no Brasil era de 1 mulher para 10 homens!!!
O que as mulheres
podem fazer para evitar que o problema se agrave ainda mais?
Vários fatores estão contribuindo para este quadro, como
exemplo elas adquiriram hábitos que antes eram mais relacionados aos homens, dentre eles o fumo,
o consumo de álcool, estresse com a renda familiar, insônia, refeições com
horários desordenados, alimentos pobres em fibras e ricos em açúcar e gordura
saturada, fast food, sedentarismo... tudo isso aliado à dupla jornada de trabalho (dentro e fora de casa).
O que pode salvá-las?
- Exames periódicos após os 30 anos de idade com o objetivo de controlar as taxas de colesterol, triglicerídeos e glicose;
- Controlar a pressão arterial;
- Sair do sedentarismo praticando exercícios aeróbios todos os dias, como correr, caminhar, nadar, dançar, bike...
- Manter o peso controlado evitando a obesidade;
- Consumir fibras como a aveia, linhaça, chia, cereais integrais, frutas e hortaliças;
- Alimentar-se de 3 em 3 horas;
- Diminuir o consumo de carnes vermelhas e gordura saturada;
- Evitar o fumo e as bebidas alcoólicas;
- Controlar o consumo de sal, açúcar, refrigerante e industrializados;
- Evitar o estresse incluindo atividades prazerosas no dia a dia;
- Tratar a insônia: recomenda-se 7 horas de sono por dia no mínimo.
Relatos:
Tenho ouvido em consultório uma fala constante de mulheres na faixa etária entre 38 a 55 anos:
"Não dá tempo doutora de fazer exercícios, chego em casa 20 horas e ainda vou fazer o jantar, cuidar da casa, da roupa, dos filhos e marido..."
"Não fiz a dieta esta semana doutora, saí do trabalho e fui direto pra faculdade, peguei um engarrafamento medonho, fiquei até mais tarde fazendo trabalhos e comi pão de queijo e refrigerante. Nos outros dias encontrei com amigos e fomos comemorar o aniversário de fulano, comemos pizza e tomamos cerveja..."
Você não pode melhorar a sua saúde até melhorar a sua alimentação!
Fonte de consulta:
Revista Vida e Saúde - edição especial, artigo: De coração
Monografia Pós-graduação em Docência do Ensino Superior com o tema:
DOCÊNCIA EM NUTRIÇÃO: VISÃO ATUAL DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL COMO AÇÃO PREVENTIVA NA SAÚDE.
Autor: Débora de santana Cavalcanti
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