Pergunte ao seu nutricionista

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domingo, 3 de julho de 2016

Superação: A obesidade pode ser vencida!

Ela chegou ao consultório angustiada, preocupada e desanimada com seu estado clínico!

A sua saúde estava em risco. Pressão arterial totalmente descompensada e nenhuma crença nos profissionais de saúde que havia visitado nos últimos meses...

Se emocionou ao relatar sobre sua vida, e as limitações de seu corpo naquele momento...

Durante a anamnese (questionário dietoterápico) fui percebendo que o caso era bastante grave, a pressão arterial estava 22/13 e o peso 126,6 kg, a qualquer momento poderia sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral) ou um infarto.

Propus um acordo entre nós (eu e ela): 'Ou você abdica da vida de "orgias alimentares" ou é óbito na certa.' Ela imediatamente, entre lágrimas, concordou com tudo que eu lhe recomendasse, que seria determinada e focada no tratamento! E assim tem sido com louvor!

Este relato, que chamo estudo de caso, nada tem a ver com os casos clichês que vemos na midia de "o antes e o depois", relatados por pessoas que emagreceram ao seu modo ou com dietas da internet sem fundamentação científica e profissional. Tais "dietas" oferecem grande risco para hipertensos, diabéticos ou alérgicos e intolerantes a algum alimento. Defendo a consulta personalizada e presencial por profissional especializado!

Ao caso: Valéria é o seu nome, que significa valente, forte, saudável ou cheia de saúde! 
Então vamos fazer valer o significado do seu nome. Dediquei-me a esse tratamento por nada menos que uma questão de salvar a vida... E ela acatou por questão de salvar a própria pele, órgãos, células... sangue...

O tratamento ainda está em curso, nossas metas estão sendo atingidas uma a uma, agora falta menos da metade do caminho, e a consciência de que os conhecimentos adquiridos com a reeducação alimentar é pra toda a vida. 

O grande prêmio até agora aos olhos dela tem sido tão óbvio e elementar que muitas pessoas não acreditariam, pois a maior felicidade da Valéria hoje é simplória demais, porém essencial demais.
Querem saber?

  • Respirar -  Sentia dificuldade nessa simples e vital função orgânica;
  • Cruzar as pernas - Todo obeso conhece bem essa dificuldade;
  • Banhar-se - Dispensa comentários;
  • Andar de bicicleta -   Sem perder o fôlego e sem ter assaduras;
  • Acreditar que pode tudo!


A parte 2 deste estudo de caso será relatada com muita satisfação daqui a alguns meses, quando então apresentarei os exames com todas as taxas controladas e a Valéria ainda mais magra e realmente saudável.

Tenho tido muitos exemplos de sucesso nos tratamentos dietoterápicos em consultório, este é o melhor pagamento, gratificante! Entretanto, no momento escolhi este caso devido ao grau de risco que esta mulher apresentava, associada à depressão e a descrença alternada com um fio de esperança, revelada sutilmente, no olhar... Enfim, para servir de estímulo para tantos indivíduos com situações bem similares.

O tratamento: Somente dieta, alimentação equilibrada, horários de acordo com o ciclo circadiano (refeições e sono), 3 a 4 tipos de frutas ao dia, 5 tipos de hortaliças, água, chás, fibras, controle do estresse, exercícios diariamente e a minha atenção dada semanalmente, olho no olho. Esta é minha fórmula de tratar!

Imagens autorizadas. 

E nem precisa do antes e do depois:
"Uma imagem vale mais que mil palavras"!!



                                                        





Investe na saúde, a estética vem de brinde! Débora Santana Cavalcanti (Nutricionista)
                     

domingo, 5 de junho de 2016

Em breve seremos um país de idosos - estamos preparados?


O valioso tempo dos maduros
"Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, 
Quero a essência, minha alma tem pressa...
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!"

Mário de Andrade (1893 - 1945)


As sábias palavras de Mario de Andrade... que "O essencial faz a vida valer a pena".  E o que seria o essencial?  Mais adiante retorno à pergunta...

Não somente o Brasil, mas o mundo todo está envelhecendo. Projeções elaboradas pela ONU, Organização das Nações Unidas, demonstram que "uma em cada nove pessoas no mundo tem 60 anos ou mais, e estima-se um crescimento para uma em cada cinco por volta de 2050". E, ainda pelas estimativas, em 2050 haverá mais idosos do que menores de 15 anos!

E no Brasil?  Também não é muito diferente, de acordo com o IBGE, a pesquisa nacional realizada em 2013 demonstrou o seguinte panorama:

37,5% estão com 40 anos ou mais, Sabendo-se que a partir de 60 anos é que uma pessoa é considerada idosa.

39%  tem entre 0 e 24 anos

23,5% tem entre 25 e 39 anos

Diante destes dados e ainda sabendo que houve um decréscimo no número de crianças e adolescentes, ou seja está nascendo menos indivíduos, as famílias ficaram menores, cabe a questão:

Será que o país está se adequando para uma população longeva?

Esta demanda implica desde a questão de acessibilidade, a disponibilidade de produtos específicos à idade, profissionais de diversas áreas com a devida especialização, promoção a inserção à informática,  ao mundo virtual, social e cultural, dentre tantas outras.

Um aspecto importante é a abordagem sobre a temática "longevidade", não é um assunto muito debatido nos tempos modernos. Os interesses atualmente é discorrer sobre assuntos da juventude, definitivamente não somos como os orientais, que respeitam a sabedoria, costumes e tradições dos mais idosos.  No entanto, venho seguindo as projeções que concluem que seremos um país de "velhos", como somos chamados depois dos 40!

Com uma atitude proativa tenho escrito matérias no contra-fluxo da modernidade, como por exemplo em 19/11/2013:  "Como envelhecer bem no Brasil"  que aborda vários aspectos necessários à sobrevivência em idade avançada.

Além desta matéria, e ainda dentro da temática, em 17/02/2013 outra publicação: "Longevidade: Quais são os ingredientes necessários?", você meu leitor também pode visualizar nesta página a estrela principal era D. Anita, que estará presente aqui outra vez, como um exemplo de bons hábitos.

Desmistificando: Envelhecer não é o mesmo que adoecer... Envelhecer não é o mesmo que ser prisioneiro do próprio leito...

Para ilustrar destaco  um trecho da postagem "Como envelhecer bem no Brasil" que contribuirá para esta releitura do assunto:

"Há dois processos vinculados ao ritmo circadiano diretamente associados à longevidade: o sono e a ingestão de alimentos; ou seja, manter os horários de dormir e de fazer as refeições mantém o organismo bem regulado prevenindo doenças, principalmente o diabetes, atenção também para a quantidade."

Tudo que se quer é cultivar bons hábitos e chegar na maturidade com saúde. A ciência ressalta que os tais hábitos devem estar intimamente relacionados com a saúde física, mental e espiritual. Há muitas décadas temos convivido com o terror da depressão, o mal do século! "A depressão ceifa mais anos do que a guerra, o câncer e a AIDS juntos." Andrew Solomon, O demônio do meio dia - Uma anatomia da depressão.

Os idosos são extremamente suscetíveis a contrair este mal, isso se deve a vários aspectos, como principalmente o isolamento, a pouca expectativa de vida, a preocupação com a iminente fragilidade e à ameaça de enfermidades... Reforça, portanto, a necessidade do aspecto social, contato com familiares, amigos e principalmente com gerações mais novas.
D. Anita posando para foto

E o que é essencial nesta faixa etária? voltando a primeira pergunta.

Ao lado temos uma mocinha posando para a foto, Ela se chama Anita, completará 97 em breve. Já  acompanho o seu tratamento nutricional há mais de 10 anos.

Observando esta senhorinha, minha pequena longeva, o que parece ser essencial para vida dela?

Ser aceita, respeitada, cuidada e amada... seria a síntese de tudo! Pelo semblante parece estar sendo suprida destas atenções.

De um modo geral, considero que o aprendizado de algo novo, e o desenvolvimento de habilidades para permanecer ativo contribuirão para melhorar o raciocínio e a cognição, ativando a memória e a percepção.

É possível prolongar a vida com algumas rotinas saudáveis, mas devemos ter atenção para algumas sequelas orgânicas que o idoso adquiriu com o passar  dos anos, como a perda gradual dos sentidos sensoriais básicos, dificultando a digestão e metabolização dos alimentos.


Fortalecendo a musculatura
É natural que estes indivíduos fiquem inapetentes devido a diminuição da capacidade gustativa e olfativa. A redução da ingesta de água se dá pelo mesmo motivo, baixa percepção à sede...A redução da acuidade auditiva desencadeia o isolamento... e por aí vai!


Diante destas alterações fisiológicas, o que mais é essencial para prolongar a vida com qualidade?

A  essência é a resposta. Priorizando alimentos e atitudes que promovam  bem estar e alegria de viver, a maioria destas faz parte da rotina de D. Anita,

Não existe fórmula! Mas, viver como se estivesse numa cidadezinha de interior ajudaria bastante... se não for possível, segue a lista:

Estimular a ingesta de água;
Exercício físico diário respeitando os limites do idsoso;
15 minutos de sol matinal;
Uso oral de vitamina D;
Uso diário de fibras alimentares em farinhas (evitam diverticulite e regulam as taxas sanguíneas), as principais: linhaça, aveia, amaranto, levedo de cerveja;
Frutas, verduras, legumes frescos e orgânicos;
Castanhas, nozes, amêndoas possuem cromo e magnésio que mantem a glicose regulada;
Alimentos com ômega 3 (peixes, linhaça, chia)
Alimentos para imunidade: alho, gengibre, goji berry, inhame, geleia real, própolis, brócolis, banana;
Convívio com pessoas de idades variadas e animais;
Evitar os industrializados, refrigerantes, fumo...
Ter um pensamento ou atitude otimista perante a vida;
Fé e amor diariamente!

                                                                                    
Em consulta nutricional em 30/04/16



Crédito das imagens: Janice M Bomfim



sexta-feira, 6 de maio de 2016

Chegou a temporada das sopas - Como otimizar os benefícios à saúde?



Estamos no outono e o clima ficou mais ameno. No entanto, sendo uma estação de transição entre o verão e o inverno, verificam-se características de ambas, ou seja, mudanças rápidas nas condições do tempo, maior freqüência de nevoeiros e registros de geadas em locais serranos... E o termômetro baixa!

Uma ótima opção gastronômica saudável nesta estação é a sopa, por ser rica em micronutrientes importantes, os minerais e as vitaminas.  As sopas, além de esquentarem no outono/inverno possuem outros benefícios para o corpo humano, tais como: São de fácil digestibilidade, ricas em fibras e de baixa caloria, o que contribui para o emagrecimento, controle da pressão arterial e  das taxas sanguíneas (colesterol, triglicerídeos e glicose).  Quer mais?  São saborosas!

Como prepará-las de forma nutritiva e otimizando seus benefícios?



Sopa de grão-de-bico


                                               


Ingredientes

200 g de grão de bico
½ pimentão vermelho
1 tomate
1 cebola grande
3 dentes de alho
½ colher de sopa de açafrão
1/3 de repolho branco
3 cenouras
Cheiro verde à gosto
1 colher de chá de sal

Modo de preparo

Deixe o grão de bico de molho na água por 6 horas e depois cozinhe aproximadamente por 1 hora. Após cozido ele deve ficar com bastante caldo. Refogue o alho e a cebola em 3 colheres de sopa de óleo de canola ou girassol, despeje no caldo do grão de bico, acrescente o pimentão, o tomate, o repolho e a cenoura picada em pedaços grandes. Tempere com açafrão, sal e o cheiro verde, e deixe cozinhar por mais 20 minutos.

Informação nutricional: O grão de bico é excelente alimento para quem é diabético ou com colesterol alto, seu benéfico está nos carboidratos complexos que estimulam produção de insulina em pequenas quantidades, dessa forma libera aos poucos glicose na corrente sanguínea.  Possui bastantes fibras. O açafrão é um tempero antioxidante, previne câncer e excelente para mulheres tanto na TPM quanto para menopausa.



Sopa light de inhame 


                                                                                                             



Ingredientes

1 colher de sopa de azeite;
1 cebola pequena ralada;
1 ½ dente de alho amassado;
2 xícaras de chá de ervilha orgânica ou
Uma folha verde de sua preferência, agrião ou couve
2 tomates sem pele em cubos;
2 inhames médios cortados em cubos;
2 cenouras médias cortadas em cubos;
Pimenta rosa a gosto;
2 colheres de sopa de manjericão fresco;
Água fervente
linhaça triturada a gosto;
gergelim branco a gosto.


Modo de preparo:

Em uma panela grande adicione metade do azeite e doure a cebola e o alho. Então acrescente o tomate, o inhame, cenoura e manjericão e refogue por alguns minutos.
Cubra os legumes com água fervente e deixe cozinhar até que estejam no ponto al dente. Desligue e reserve. Depois que amornar bata no liquidificador até formar um caldo. Em uma outra panela funda refogue a ervilha no restante do azeite e acrescente o caldo do liquidificador. Tempere com sal e os outros temperos a gosto, ferva por alguns minutos e inclua o agrião ou a couve picados, apague o fogo. Adicione a linhaça e o gergelim e sirva em seguida com azeite extra virgem.

Benefícios do inhame:
Tem ação anti-inflamatória, reforça as defesas do organismo, ameniza os sintomas da TPM e menopausa, é antioxidante, combate os radicais livres, rico em betacaroteno, vitamina C, vitaminas do complexo B, ferro, magnésio, contribui no controle das taxas de colesterol, equilibra a pressão arterial, aumenta a fertilidade.



Canja de galinha light


                               



Ingredientes

1 peito de frango inteiro e sem peles  
1 cebola grande cortada em quatro
1 tomate cortado em quatro (com pele e sementes)
1 batata doce pequena cortada ao meio
1  mandioquinha inteiras
1 cenoura media picada em quadradinhos
1/3 de couve flor picada
1 inhame medio
1 colher de café de açafrão
1/2 xícara de chá de arroz integral
3 dentes de alho socados
3 colheres de café de óleo de girassol
Pouco sal
Pimenta á gosto

Modo de preparo

Em uma panela de pressão, junte o peito de frango, cebola, alho, óleo, pimenta e açafrão e refoque bem, inclua tomate, legumes sem casca, acrescente água até cubrir os ingredientes
Deixe cozinhar na pressão cerca de 30 minutos.
Após desligar deixe a pressão sair sozinha
Os ingredientes estarão bem molinhos, com um garfo desfie o peito de frango e termine de desfazer os pedaços de legumes
Acrescente o arroz, tampe a panela e leve em pressão por 5 minutos, se estiver com pouco caldo acrescente um copo de água.
Sirva com queijo minas padrão picados em quadradinhos pequenos e azeite extra virgem.




 Sopa de Legumes tradicional




Ingredientes:                                                                                              


1 batata doce pequena
1 cenoura
1 chuchu ou nabo picado
1/3 de repolho picado
1 talo de salsão ou alho poró
4 pedaços pequenos de abóbora
2 tomates
3 colheres de sopa de salsa e cebolinha
1 cebola
2 a 3 dentes de alho socados
2 colheres (café) azeite ou óleo
500 g de coxão duro em cubos
Pouco sal

Modo de preparo

Refogue em óleo ou azeite  a cebola e o alho. Adicione o sal e a carne e pimenta a gosto, refogue bem até dourar a carne,  cubra com a água. Cozinhe por 20 a 30 minutos. Junte os legumes e acrescente mais agua para cobri-los. Deixe no fogo por mais 20 minutos. Coloque o repolho, tomate e salsa e cebolinha, acrescente mais água, se necessário, e cozinhe por 15 minutos. Apague o fogo e coloque um fio de azeite, está pronta para servir.




Sopa de abóbora com gengibre





Ingredientes
                                                                                                                                              
1/2 abóbora japonesa
Pedaço de 5 cm de gengibre
1 cebola
3 dentes de alho
1 tomate
1 1/2 l de água
1 peito de frango
1 colher de café de açafrão
Azeite a gosto
Sal a gosto
Salsinha a gosto

Modo de preparo

Refogue o alho socado com a cebola e o azeite, acrescente o peito de frango em pedaços, sal, açafrão e pimenta do reino, pingando água até dourar, acrescente metade do tomate e água e deixe cozinhar por 10 min. Corte a abóbora em cubos e adicione à panela onde está o frango, junte o gengibre fatiado, a metade do tomate e o restante da água. Leve ao fogo médio e, assim que começar a ferver, tampe a panela e deixe cozinhar por mais 30 minutos. Ao abrir a panela acrescente a salsinha e um fio de azeite, abafe por 3 min e já pode servir.

Uma dica opcional: Servir com queijo minas padrão bem picadinho.

Benefícios do gengibre: Antioxidante, anti-inflamatório, termogênico, lipolítico, promove o emagrecimento e prevenção de câncer.



São vetados os ingredientes nocivos à saúde:

Caldos de carne, legumes, galinha
Molhos industrializados
Corantes
Queijo parmesão
Sal em excesso 
Sopas e cremes de pacotes



Descasque mais
Desembale menos

Débora de Santana Cavalcanti
Nutricionista







domingo, 12 de abril de 2015

Manter o peso e as taxas sanguíneas adequadas sem se abster das guloseimas, é possível?


Numa dessas manhãs no consultório me peguei “em devaneios” enquanto atendia uma paciente que acompanho há alguns anos para controle das taxas metabólicas, principalmente o colesterol e a glicemia.  Enquanto ela me relatava sobre o procedimento que se submetera no dia anterior, eu me perdia pensando naqueles exames e ao mesmo tempo observava a sua aparência, lembrava do seu histórico, e por frações de segundos sem me dar conta de todos os detalhes que ela me expunha, eu me interrogava: Como podia estar tão bem, tão saudável e com excelente aparência depois de passar por um turbulento descontrole hormonal e picos hipertensivos? E eu mesma respondia às minhas indagações, meio que ouvindo os pormenores do preparo dos tais exames da minha paciente, pensei: A reeducação alimentar e o exercício físico foram constantes na vida desta paciente depois que teve o tal descompasso metabólico, e mesmo sem  se abster de guloseimas nos fins de semana ela conseguiu reequilibrar suas taxas sanguíneas entre a normalidade e o limítrofe. Naquele momento me senti feliz!

Estaríamos então “livres” da tirania dietoterápica?

Baseada neste questionamento vou discorrer sobre o assunto pegando como base o acompanhamento de um estudo de caso que me custou 1 ano.

Pequena introdução

As estatísticas tem demonstrado que as doenças coronarianas em mulheres na faixa etária entre 40 e 55 anos vem crescendo absurdamente nos últimos anos, estima-se mais de 200 casos de infarto por dia no Brasil. Levando em consideração que os infartos em mulheres são 50% mais fulminantes, a minha “cobaia” escolhida foi uma mulher nesta faixa etária. Vou chamá-la de Linda, meu estudo de caso.

Os parâmetros?

Mulher com faixa etária entre 40 e 55 anos.
Predisposição genética para doenças coronarianas.
Alimentação saudável e exercício físico regularmente.
Consumo semanal (1 vez/semana) de guloseimas e petiscos. 
Exames de sangue no início e no final do estudo. 
Duração de 1 ano.


Primeiro exame foi em 14/04/2014

IMC- 18%
Glicose- 94
Colesterol LDL- 121 mg/dl
Triglicerídeos- 93 mg/dl

O meu estudo de caso, a Linda. carrega uma carga genética importante para doenças coronarianas. Mãe,  irmão e tio são portadores de diabetes tipo 2, avós e outros tios são cardíacos (um tio sofreu infarto fulminante), e todos tem colesterol alto e hipertensão. Por estas fortes influências genéticas Linda resolveu se cuidar, ela é uma paciente dedicada, controla suas taxas e seu peso, IMC 18%... Tudo certo com ela? Mais ou menos, seu perfil lipídico sempre esteve perigando no limítrofe...

Por este motivo escolhi esta paciente para comprovar uma teoria... E ela concordou em ser cobaia de uma nutricionista que sonhava ser cientista.

Se tudo estava certo com a alimentação e se a minha cobaia praticava exercícios regularmente 3 vezes na semana, então pensando nisso decidi testar aquilo que todo mundo que faz dieta  esconde,  os tais excessos alimentares ditos como “calorias vazias”. Uma vez comprovada minha teoria, as guloseimas não seriam mais pecado capital quando consumidos moderadamente.

Tudo começou com minha proposta à Linda sobre acompanha-la durante um ano com uma alimentação regrada incluindo 5 a 6 refeições diárias contendo fibras, hortaliças diversas, frutas, arroz, feijão, fibras, alimentos integrais, iogurte e controle do sódio e do açúcar.  Para complementar os pré-requisitos  ainda a prática de qualquer atividade física 3 vezes na semana com duração de 1 hora, nada rígido.




O desafio

Para comprovar a minha teoria Linda terá que manter as taxas sanguíneas, peso e IMC equilibrados e adicionar semanalmente (apenas 1 vez na semana) qualquer tipo de excesso que ela quisesse, como doces, pastel, frituras, cerveja e o que mais sentisse vontade de comer sem exageros na quantidade. Além disso, ela incluiu por conta própria 1 fatia de presunto e de queijo prato diariamente no lugar  do peito de peru e do do queijo branco.

Resultado da minha teoria

Linda teve um perfil perfeito para comprovar este estudo de caso:  É possível  dar umas escapadas de “pé na jaca” sem afetar as taxas sanguíneas e o IMC?

A conclusão a que cheguei pode ser óbvia demais, mas sim os exames comprovaram que  é possível manter a saúde desde que o estilo de vida seja exemplar com alimentação equilibrada e exercício físico frequente.  
No entanto, para ser considerado um estudo científico deverá ser testado em mais indivíduos. 
Em casos de obesidade severa e/ou doenças crônicas a dieta deve ser mantida rigorosamente de acordo com as recomendações médicas e nutricionais.


Segundo exame foi em 02/04/2015


Peso- mantido
IMC- mantido 18%
Glicose – mantida- 86 mg/dl
Perfil lipídico- mantido
Colesterol LDL- 128 mg/dl
Triglicerídeos- 73 mg/dl


Uma revelação!

A Linda, minha cobaia, sou eu.



Faz mal ao coração:  Açúcar, sal, cocaína, depressão, problemas emocionais, genética. 


Faz bem ao coração: Otimismo, alegria, fé, notícia boa, amigos, alimentação saudável, exercícios.                                   

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Qual o tamanho da sua fome?






Um grande  levantamento aponta para o aumento expressivo da obesidade nas últimas décadas, e para introduzir este assunto é fundamental mencionar o panorama sobre a obesidade no mundo:

Quase um terço da população mundial está obesa ou com sobrepeso!

Em todo o mundo há 2,1 bilhões de pessoas obesas ou com sobrepeso, o que representa quase 30% da população mundial, estes dados são de 2013. Em 1980 eram 857 milhões. O aumento da obesidade nas últimas décadas ocorreu em todas as regiões do mundo, representando um problema de saúde pública em países ricos e pobres. De acordo com o estudo Global Burden Disease.

Entendendo o processo da fome no organismo.

A sensação de fome  e o apetite voraz consequentemente acarretará em obesidade, exceto se diagnosticado algum distúrbio hormonal, como o hipertireoidismo, tema que não será abordado aqui. Entretanto, cabe destacar que há alguns hormônios endógenos relacionados ao controle do apetite e que atuam de maneira diferenciada no corpo humano.

Tais hormônios endógenos, produzidos pelo próprio organismo, estão intimamente ligados ao metabolismo, gasto energético e apetite do indivíduo. São eles os principais responsáveis pelo excesso de peso e obesidade: Leptina e Grelina!

Um inibe e o outro estimula o apetite.

Em latim "leptos" significa magro, a leptina é uma proteína produzida no tecido adiposo, quanto maior a massa adiposa no corpo, maior será a produção de leptina, sua liberação ocorre à noite e nas primeiras horas da manhã. Altos níveis de leptina inibem o apetite, reduzindo a ingestão alimentar, enquanto baixos níveis induzem a hiperfagia, ingestão excessiva de alimentos. Portanto, uma boa qualidade de sono pode influenciar no controle da obesidade

Apesar da grande concentração deste hormônio em obesos eles mantêm o apetite elevado! Isso justifica-se pela saturação de tantas "mensagens" ao cérebro para que haja saciedade, ou seja, resistência das células à entrada da leptina. Assim as células do hipotálamo, que controla o apetite, não recebem o sinal da leptina de parar de comer. Começando um ciclo vicioso: O indivíduo obeso tem bastante leptina -- deixa de receber informações de saciedade através da leptina -- tornando-se resistente à leptina -- continua a comer -- não controla mais o apetite -- obesidade ainda maior.

Outro hormônio também relacionado com o controle do apetite é a grelina, a palavra de origem inglesa grow significa crescimento. É um hormônio proteico e estimulador da liberação do hormônio do crescimento (GH). A grelina é conhecida por ter efeitos contrários à leptina, ou seja, a principal função é o fator orexígeno, o que induz ao aumento do apetite, além do controle do balanço energético. Este hormônio é encontrado e produzido no estômago. Possui outras funções importantes como a secreção ácida do estômago, motilidade estomacal, metabolismo da glicose, ação cardioprotetora e até anti-neoplásica.  Não se sabe até que ponto a grelina está relacionada à obesidade, apesar das evidências fisiológicas de promover o estímulo ao apetite.

Independente das questões hormonais é primordial para a saúde o acesso à dieta equilibrada e à prática diária de exercício físico. Mantendo hábitos saudáveis é possível combater a obesidade.

Alguns hábitos que poderão ajudar no processo de emagrecimento ou manutenção do peso:


* Alimentar-se de 3 em 3 horas -  evita ataques aos doces e guloseimas;

* Fazer um bom café da manhã - promove maior saciedade durante o dia;

* Consumir 3 porções de frutas ao dia - a frutose e as fibras substituem a vontade de comer doce;

* Praticar exercícios - dão sensação de bem-estar, o mesmo efeito causado pelos doces e carboidratos    em geral;

* No sufoco: Mascar chiclete - libera serotonina, substância relacionada ao prazer, evitando compulsão;

* Consumir alimentos ricos em triptofano - diminui o estresse e a ansiedade, promovem a saciedade,    são eles: aveia, banana, maçã, canela, castanha-do-pará, amêndoa, feijões, leite e derivados.


"Novos caminhos quebram velhas rotinas"



Fonte: Associação Médica Brasileira de Nutrologia (ABRAN)

Outras Fontes:  ANutricionista.Com 


terça-feira, 5 de agosto de 2014

Hormônios: Como eles regulam nossa saúde?




O ser humano, os animais, os vegetais, a natureza de uma forma geral são constituídos de química e bioquímica, somos um verdadeiro laboratório!

Os hormônios  tem importantes efeitos psicológicos e físicos em nosso organismo, disso todo mundo sabe, são substâncias químicas fabricadas pelo sistema endócrino ou por neurônios que transferem informações e instruções entre as células do nosso organismo, uma vez em deficiência pode comprometer a qualidade de vida.

Esta abordagem será sucinta e restrita ao que é necessário para o entendimento sobre hormônio, uma vez que o tema tem uma diversidade de entendimentos bioquímicos e ainda à complexidade da sua atuação no organismo.

Iniciando pela preferida dos jovens e não tanto pelos mais velhos, a adrenalina. Momentos de tensão, luta ou fuga e nos esportes radicais o corpo se prepara para enfrentar o desafio. Entendendo melhor na prática: Andando pela rua calmamente, de repente aparece um cão feroz em nossa frente, antes mesmo de pensar o que fazer o cérebro já está preparando o corpo para reagir. Um suprimento de hormônios de emergência é descarregado no organismo, o mais importante deles é a adrenalina. Produzida pelas supra-renais a adrenalina é lançada no sangue, provocando uma série de mudanças destinadas a deixar o corpo em condições de enfrentar o perigo ou fugir dele.

Quando o ser humano vivia em cavernas, precisava de estímulo físico para caçar a própria comida e correr para não virar comida das feras. Naquela época a adrenalina tinha uma função vital, hoje em dia ela pode ser prejudicial. Os momentos de tensão da atualidade são por exemplo quando estamos perante o chefe nos fazendo cobranças, como não podemos pular em cima dele e nem sair correndo, toda a cadeia de reações bioquímicas iniciada para lidar com o suposto perigo deixa de ser usada como deveria, surge então o estresse, sentimento que o caçador das cavernas não conhecia. A tensão causa o aumento de adrenalina, porém de forma modesta, entretanto se for continuadamente pode caracterizar um problema para o indivíduo, de ordem psicológica e comportamental como as fobias, síndrome do pânico, etc. ou fisiológico como problemas de pele, psoríase, gastrite, úlcera...

O que ocorre no corpo humano quando o sangue recebe uma dose elevada de adrenalina?

A pupila fica dilatada para melhorar a percepção visual; os vasos sanguíneos se contraem para em caso de ferimento o corpo perca menos sangue; os músculos se contraem preparados para luta; a transpiração aumenta pra manter a temperatura do corpo em homeostasia; o coração bate rápido e forte para aumentar o fluxo de sangue aos órgãos vitais, principalmente ao cérebro, com isso a pressão arterial também aumenta.

As glândulas supra-renais além de produzirem a adrenalina, produzem em situações de estresse outros hormônios como o cortisol e a noradrenalina que faz aumentar a pressão arterial. Por isso, em ocasiões de emoções muito fortes podem causar um infarto em pessoas com pré-disposição a ataques cardíacos.

Em contra-partida para amenizar as situações de estresse no mundo moderno em que "matar um leão por dia" virou uma realidade, várias atividades tem sido estimuladas para diminuir o estresse:
Meditação, atividades laborais, aulas de dança, técnicas de relaxamento, yôga, esporte, sonoterapia, reeducação alimentar, massagem, aromaterapia... cada um pode criar a sua, é bom lembrar que suas escolhas agora ditarão a sua saúde no futuro.

Quais hormônios ou neurotransmissores teriam a capacidade de espantar a tristeza, a depressão, a ansiedade e  o mau humor? Resposta fácil: a serotonina, a dopamina e a noradrenalina. A serotonina está relacionada à sensação de bem-estar, proporciona ação sedativa e calmante, já a dopamina e a noradrenalina promovem energia e disposição.

A produção e a liberação destes neurotransmissores podem ser comprometidas por alguns fatores como distúrbios fisiológicos e deficiências nutricionais. Apesar de não haver comprovação científica existem vários trabalhos que apontam para o poder de certos alimentos que são capazes de afugentar a tristeza e a ansiedade.. Alguns destes alimentos ajudam a melhorar o humor e até combater a depressão porque estimulam a produção e a liberação de substâncias que transmitem impulsos nervosos ao cérebro responsáveis pela sensação de bem-estar.

Quando vemos uma pessoa "emburrada" com pensamentos e postura negativas perante a vida frequentemente, o diagnóstico poderia ser deficiência de alguns destes hormônios, exames laboratoriais podem comprovar o diagnóstico.

De uma maneira geral, pode-se dizer que para manter o alto astral é importante seguir uma dieta equilibrada rica em carboidratos complexos, proteínas, alimentos fonte de triptofano, o aminoácido precursor da serotonina, e a tirosina que é um outro aminoácido importante, e ainda a vitamina B6,  o ácido fólico e o mineral selênio. Estes nutrientes são encontrados nos alimentos:

Banana, leite, pimenta vermelha, chocolate amargo, espinafre, leguminosas como, feijões, feijão branco, grão de bico, ervilha, laranja , aspargo, maçã, maracujá. castanha do Pará, amêndoa, nozes, carnes, peixes, atum, salmão, alimentos integrais, gergelim, cereais, aveia, queijos, tofu, soja, tomate, caju, ovos.

Importante ressaltar que não existe dieta milagrosa para evitar a depressão e a tristeza, no entanto, uma alimentação equilibrada e com alimentos que promovam a produção da serotonina é de grande valia. Confira a postagem com o tema: "Você fica de mau humor quando faz dieta?" em 10 de agosto de 2013 neste blog, na qual menciona os alimentos e suas propriedades estimulantes da produção de serotonina.

Falar de hormônio é demasiadamente complicado e lindo! O que dizer então da ocitocina? O hormônio do amor! Ele está intimamente ligado à sensação de prazer, bem-estar físico e emocional, como também à sensação de segurança e comprometimento entre as relações de um casal. Este hormônio atualmente tem sido indicado para pessoas que estão com problemas na esfera sexual dos seus relacionamentos, com intuito de melhorar a libido.

A ocitocina é um hormônio produzido no hipotálamo e estocado no lobo posterior da hipófise de onde é liberado para corrente sanguínea. Este hormônio tem importantes efeitos psicológicos e físicos no organismo, além de papeis específicos no corpo do homem e da mulher. Reparem como ele é essencial em nossas vidas:

1- Estimula a sociabilidade;
2- Facilita a formação de laços de amizade e ligações sentimentais;
3- Melhora o humor e reduz a ansiedade;
4- Tem ação vasodilatadora, aumenta o diâmetro das artérias, evitando isquemia e hipertensão;
5- Aumenta o suprimento sanguíneo para a pele, acelerando a cicatrização das lesões;
6- Aumenta a potência sexual;
7- Induz o relaxamento muscular reduzindo a sensação de dor, excelente para quem tem fibromialgia;
8- Estimula a produção de hormônios anabólicos como a testosterona, e reduz a produção de hormônios catabólicos como o cortisol, reduzindo assim a perda de massa muscular.

Os sinais e sintomas mais comuns de deficiência de ocitocina podem ser:

1- Isolamento social;
2- Isolamento emocional;
3- Humor triste e depressivo;
4- Irritabilidade;
5- Hipersensibilidade ao estresse;
6- Dificuldade em manifestar emoções;
7- Palidez cutânea;
8- Tensão muscular;
9- Distúrbios do sono;
10-Aumento da sensibilidade à dor;
11-Fibromialgia;
12-Baixa libido.

Desconsidere a deficiência deste hormônio em circunstâncias de problemas pontuais, mesmo apresentando a sintomatologia acima descrita. Em dúvida procure um profissional especializado, médico ou psicoterapeuta.

Vários hormônios não estiveram presentes nesta postagem, somente os elencados na gravura acima, Na próxima matéria serão citados os hormônios que regulam a saciedade e a fome, a grelina e a leptina, terão uma edição especial.

Espero que a abordagem tenha sido esclarecedora e uma agradável leitura.


"O bom humor nos salva das mãos do doutor" Dr. Drauzio Varella



Fontes de consulta:

Revista Superinteressante; edição setembro-1998

https://pergunteaoseunutricionista.blogspot.com/ tema da postagem: "Você fica de mau humor quando faz dieta?" 10 de agosto de 2013; Autor: Débora de Santana


terça-feira, 10 de junho de 2014

A vitamina do sol: Uma potência a favor da imunidade



Mais de um terço da população mundial pode ter deficiência de vitamina D


Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele será o mais frequente entre a população brasileira, estima-se 576 mil novos casos em 2014, segundo Ministério da Saúde. Será este o motivo para que as pessoas se super protejam do sol? É o que tem demonstrado... já que 1/3 da população mundial está com deficiência de vitamina D. A solução é não pegar sol para evitar o câncer? A resposta virá mais abaixo, tire suas conclusões.

Armazenada no fígado, promove a absorção de cálcio e fósforo do intestino. A evidência mais forte sobre os benefícios da vitamina D é a proteção contra fraturas ósseas, mas pesquisas também já relataram uma associação entre esta vitamina e uma menor prevalência de doenças cardiovasculares e câncer.

A principal fonte de vitamina D é o Sol, mas ela também pode ser encontrada em alguns alimentos tais como: bacalhau, salmão, leite e gema de ovo, em casos de insuficiência é aconselhável o uso de suplementos. Baixos níveis da substância podem ter um impacto sério na saúde da população, principalmente no desenvolvimento dos ossos e músculos,  pode levar a uma série de complicações como raquitismo, osteoporose, câncer e doenças cardiovasculares, além de reduzir a imunidade.

Há décadas, profissionais de saúde pensavam que a vitamina D somente seria boa para manutenção de dentes e ossos saudáveis. Recentes avanços na ciência, no entanto, tem colocado essa vitamina no centro das atenções ao revelar seu papel multifacetado para o bom funcionamento do corpo humano e de sua capacidade de reduzir o risco de doenças não anteriormente associadas à ela.

Como saber se há deficiência de vitamina D no organismo?

A melhor maneira de descobrir a deficiência de vitamina D é fazer um teste de sangue que irá medir o nível da vitamina.

Suficiência   30 a 100 ng/mL
Insuficiência 21 a 29 ng/mL
Deficiência   Até 20 ng/mL

Fique de olho: 
Caso você tenha alguma dessas doenças, listadas abaixo, é provável que esteja com deficiência de vitamina D:

Gripe – em um estudo publicado no Jornal de Cambridge, descobriu-se que a deficiência de vitamina D predispõe a doenças respiratórias.

Fraqueza muscular – de acordo com Michael F. Holick, um especialista em vitamina D, a fraqueza muscular geralmente é causada por deficiência de vitamina D.

Psoríase - em um estudo publicado pelo UK PubMed central, descobriu-se que os análogos sintéticos de vitamina D são úteis no tratamento da psoríase.

Doença renal crônica – de acordo com Holick, pacientes com doenças renais crônica avançadas (especialmente aqueles que requerem diálise) são incapazes de produzir a forma ativa da vitamina D. Esses indivíduos precisam tomar 1,25-dihidroxivitamina D3 ou um dos seus análogos para apoiar o metabolismo do cálcio, diminuir os riscos de doenças ósseas ou renais e regular os níveis de paratormônio.

Diabetes – um estudo realizado na Finlândia foi destaque no Lancet.com em que 10.366 crianças receberam 2.000 unidades internacionais (UI)/dia de vitamina D3 por dia durante o primeiro ano de vida. As crianças foram monitoradas por 31 anos e em todos eles, o risco de diabetes do tipo 1 foi reduzido em 80%.

Asma - vitamina D pode reduzir a gravidade dos ataques de asma. Pesquisas realizadas no Japão revelaram que os ataques de asma em crianças em idade escolar foram significativamente reduzidos naqueles indivíduos que tomaram suplemento diário de vitamina D de 1.200 UI por dia.

Doença periodontal – aqueles que sofrem desta doença crônica da gengiva que provoca inchaço e sangramento devem considerar aumentar seus níveis de vitamina D para a produção de defensinas e catelicidinas, compostos que contêm propriedades antimicrobiais e diminuem o número de bactérias na boca.

Doenças cardiovasculares – insuficiência cardíaca congestiva está associada com deficiência de vitamina D. Pesquisa realizada na Universidade de Harvard entre enfermeiros encontrou que mulheres com níveis baixos de vitamina D (17 ng/m [42 nmol/L]) tiveram um aumento de 67% no risco de desenvolverem hipertensão.

Esquizofrenia e depressão – estas doenças têm sido associadas à deficiência de vitamina D. Em um estudo, descobriu-se que manter suficiente vitamina D entre mulheres grávidas e durante a infância era necessária para satisfazer o receptor de vitamina D em todo o cérebro para o  seu desenvolvimento e manutenção da função mental na vida adulta.

Câncer – pesquisadores da Georgetown University Medical Center , em Washington DC descobriram uma ligação entre a ingestão elevada de vitamina D e risco reduzido de câncer de mama. Esses resultados, apresentados na Associação americana para pesquisa do câncer, revelaram que o aumento de doses de vitamina do sol estava associado a uma redução de 75 por cento do surgimento geral de câncer e 50 por cento de total de câncer em casos de tumores entre aqueles que já possuíram a doença. Interessante foi a capacidade da suplementação de vitamina a ajudar a controlar o desenvolvimento e crescimento do câncer de mama, especialmente o câncer estrogênio-sensível.

Então, é possível viver saudável com deficiência de vitamina D? Não. 
Ela é abundante na alimentação? também não!
Solução: Suplementação de vitamina D ou adquirir o hábito de 15 minutos diários de banho de sol antes das 10 horas da manhã ou após as 16 horas evitando os raios ultra violetas.

Fontes de consulta:

http://vitaminadbrasil.org/