Pergunte ao seu nutricionista

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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Qual o tamanho da sua fome?






Um grande  levantamento aponta para o aumento expressivo da obesidade nas últimas décadas, e para introduzir este assunto é fundamental mencionar o panorama sobre a obesidade no mundo:

Quase um terço da população mundial está obesa ou com sobrepeso!

Em todo o mundo há 2,1 bilhões de pessoas obesas ou com sobrepeso, o que representa quase 30% da população mundial, estes dados são de 2013. Em 1980 eram 857 milhões. O aumento da obesidade nas últimas décadas ocorreu em todas as regiões do mundo, representando um problema de saúde pública em países ricos e pobres. De acordo com o estudo Global Burden Disease.

Entendendo o processo da fome no organismo.

A sensação de fome  e o apetite voraz consequentemente acarretará em obesidade, exceto se diagnosticado algum distúrbio hormonal, como o hipertireoidismo, tema que não será abordado aqui. Entretanto, cabe destacar que há alguns hormônios endógenos relacionados ao controle do apetite e que atuam de maneira diferenciada no corpo humano.

Tais hormônios endógenos, produzidos pelo próprio organismo, estão intimamente ligados ao metabolismo, gasto energético e apetite do indivíduo. São eles os principais responsáveis pelo excesso de peso e obesidade: Leptina e Grelina!

Um inibe e o outro estimula o apetite.

Em latim "leptos" significa magro, a leptina é uma proteína produzida no tecido adiposo, quanto maior a massa adiposa no corpo, maior será a produção de leptina, sua liberação ocorre à noite e nas primeiras horas da manhã. Altos níveis de leptina inibem o apetite, reduzindo a ingestão alimentar, enquanto baixos níveis induzem a hiperfagia, ingestão excessiva de alimentos. Portanto, uma boa qualidade de sono pode influenciar no controle da obesidade

Apesar da grande concentração deste hormônio em obesos eles mantêm o apetite elevado! Isso justifica-se pela saturação de tantas "mensagens" ao cérebro para que haja saciedade, ou seja, resistência das células à entrada da leptina. Assim as células do hipotálamo, que controla o apetite, não recebem o sinal da leptina de parar de comer. Começando um ciclo vicioso: O indivíduo obeso tem bastante leptina -- deixa de receber informações de saciedade através da leptina -- tornando-se resistente à leptina -- continua a comer -- não controla mais o apetite -- obesidade ainda maior.

Outro hormônio também relacionado com o controle do apetite é a grelina, a palavra de origem inglesa grow significa crescimento. É um hormônio proteico e estimulador da liberação do hormônio do crescimento (GH). A grelina é conhecida por ter efeitos contrários à leptina, ou seja, a principal função é o fator orexígeno, o que induz ao aumento do apetite, além do controle do balanço energético. Este hormônio é encontrado e produzido no estômago. Possui outras funções importantes como a secreção ácida do estômago, motilidade estomacal, metabolismo da glicose, ação cardioprotetora e até anti-neoplásica.  Não se sabe até que ponto a grelina está relacionada à obesidade, apesar das evidências fisiológicas de promover o estímulo ao apetite.

Independente das questões hormonais é primordial para a saúde o acesso à dieta equilibrada e à prática diária de exercício físico. Mantendo hábitos saudáveis é possível combater a obesidade.

Alguns hábitos que poderão ajudar no processo de emagrecimento ou manutenção do peso:


* Alimentar-se de 3 em 3 horas -  evita ataques aos doces e guloseimas;

* Fazer um bom café da manhã - promove maior saciedade durante o dia;

* Consumir 3 porções de frutas ao dia - a frutose e as fibras substituem a vontade de comer doce;

* Praticar exercícios - dão sensação de bem-estar, o mesmo efeito causado pelos doces e carboidratos    em geral;

* No sufoco: Mascar chiclete - libera serotonina, substância relacionada ao prazer, evitando compulsão;

* Consumir alimentos ricos em triptofano - diminui o estresse e a ansiedade, promovem a saciedade,    são eles: aveia, banana, maçã, canela, castanha-do-pará, amêndoa, feijões, leite e derivados.


"Novos caminhos quebram velhas rotinas"



Fonte: Associação Médica Brasileira de Nutrologia (ABRAN)

Outras Fontes:  ANutricionista.Com 


terça-feira, 5 de agosto de 2014

Hormônios: Como eles regulam nossa saúde?




O ser humano, os animais, os vegetais, a natureza de uma forma geral são constituídos de química e bioquímica, somos um verdadeiro laboratório!

Os hormônios  tem importantes efeitos psicológicos e físicos em nosso organismo, disso todo mundo sabe, são substâncias químicas fabricadas pelo sistema endócrino ou por neurônios que transferem informações e instruções entre as células do nosso organismo, uma vez em deficiência pode comprometer a qualidade de vida.

Esta abordagem será sucinta e restrita ao que é necessário para o entendimento sobre hormônio, uma vez que o tema tem uma diversidade de entendimentos bioquímicos e ainda à complexidade da sua atuação no organismo.

Iniciando pela preferida dos jovens e não tanto pelos mais velhos, a adrenalina. Momentos de tensão, luta ou fuga e nos esportes radicais o corpo se prepara para enfrentar o desafio. Entendendo melhor na prática: Andando pela rua calmamente, de repente aparece um cão feroz em nossa frente, antes mesmo de pensar o que fazer o cérebro já está preparando o corpo para reagir. Um suprimento de hormônios de emergência é descarregado no organismo, o mais importante deles é a adrenalina. Produzida pelas supra-renais a adrenalina é lançada no sangue, provocando uma série de mudanças destinadas a deixar o corpo em condições de enfrentar o perigo ou fugir dele.

Quando o ser humano vivia em cavernas, precisava de estímulo físico para caçar a própria comida e correr para não virar comida das feras. Naquela época a adrenalina tinha uma função vital, hoje em dia ela pode ser prejudicial. Os momentos de tensão da atualidade são por exemplo quando estamos perante o chefe nos fazendo cobranças, como não podemos pular em cima dele e nem sair correndo, toda a cadeia de reações bioquímicas iniciada para lidar com o suposto perigo deixa de ser usada como deveria, surge então o estresse, sentimento que o caçador das cavernas não conhecia. A tensão causa o aumento de adrenalina, porém de forma modesta, entretanto se for continuadamente pode caracterizar um problema para o indivíduo, de ordem psicológica e comportamental como as fobias, síndrome do pânico, etc. ou fisiológico como problemas de pele, psoríase, gastrite, úlcera...

O que ocorre no corpo humano quando o sangue recebe uma dose elevada de adrenalina?

A pupila fica dilatada para melhorar a percepção visual; os vasos sanguíneos se contraem para em caso de ferimento o corpo perca menos sangue; os músculos se contraem preparados para luta; a transpiração aumenta pra manter a temperatura do corpo em homeostasia; o coração bate rápido e forte para aumentar o fluxo de sangue aos órgãos vitais, principalmente ao cérebro, com isso a pressão arterial também aumenta.

As glândulas supra-renais além de produzirem a adrenalina, produzem em situações de estresse outros hormônios como o cortisol e a noradrenalina que faz aumentar a pressão arterial. Por isso, em ocasiões de emoções muito fortes podem causar um infarto em pessoas com pré-disposição a ataques cardíacos.

Em contra-partida para amenizar as situações de estresse no mundo moderno em que "matar um leão por dia" virou uma realidade, várias atividades tem sido estimuladas para diminuir o estresse:
Meditação, atividades laborais, aulas de dança, técnicas de relaxamento, yôga, esporte, sonoterapia, reeducação alimentar, massagem, aromaterapia... cada um pode criar a sua, é bom lembrar que suas escolhas agora ditarão a sua saúde no futuro.

Quais hormônios ou neurotransmissores teriam a capacidade de espantar a tristeza, a depressão, a ansiedade e  o mau humor? Resposta fácil: a serotonina, a dopamina e a noradrenalina. A serotonina está relacionada à sensação de bem-estar, proporciona ação sedativa e calmante, já a dopamina e a noradrenalina promovem energia e disposição.

A produção e a liberação destes neurotransmissores podem ser comprometidas por alguns fatores como distúrbios fisiológicos e deficiências nutricionais. Apesar de não haver comprovação científica existem vários trabalhos que apontam para o poder de certos alimentos que são capazes de afugentar a tristeza e a ansiedade.. Alguns destes alimentos ajudam a melhorar o humor e até combater a depressão porque estimulam a produção e a liberação de substâncias que transmitem impulsos nervosos ao cérebro responsáveis pela sensação de bem-estar.

Quando vemos uma pessoa "emburrada" com pensamentos e postura negativas perante a vida frequentemente, o diagnóstico poderia ser deficiência de alguns destes hormônios, exames laboratoriais podem comprovar o diagnóstico.

De uma maneira geral, pode-se dizer que para manter o alto astral é importante seguir uma dieta equilibrada rica em carboidratos complexos, proteínas, alimentos fonte de triptofano, o aminoácido precursor da serotonina, e a tirosina que é um outro aminoácido importante, e ainda a vitamina B6,  o ácido fólico e o mineral selênio. Estes nutrientes são encontrados nos alimentos:

Banana, leite, pimenta vermelha, chocolate amargo, espinafre, leguminosas como, feijões, feijão branco, grão de bico, ervilha, laranja , aspargo, maçã, maracujá. castanha do Pará, amêndoa, nozes, carnes, peixes, atum, salmão, alimentos integrais, gergelim, cereais, aveia, queijos, tofu, soja, tomate, caju, ovos.

Importante ressaltar que não existe dieta milagrosa para evitar a depressão e a tristeza, no entanto, uma alimentação equilibrada e com alimentos que promovam a produção da serotonina é de grande valia. Confira a postagem com o tema: "Você fica de mau humor quando faz dieta?" em 10 de agosto de 2013 neste blog, na qual menciona os alimentos e suas propriedades estimulantes da produção de serotonina.

Falar de hormônio é demasiadamente complicado e lindo! O que dizer então da ocitocina? O hormônio do amor! Ele está intimamente ligado à sensação de prazer, bem-estar físico e emocional, como também à sensação de segurança e comprometimento entre as relações de um casal. Este hormônio atualmente tem sido indicado para pessoas que estão com problemas na esfera sexual dos seus relacionamentos, com intuito de melhorar a libido.

A ocitocina é um hormônio produzido no hipotálamo e estocado no lobo posterior da hipófise de onde é liberado para corrente sanguínea. Este hormônio tem importantes efeitos psicológicos e físicos no organismo, além de papeis específicos no corpo do homem e da mulher. Reparem como ele é essencial em nossas vidas:

1- Estimula a sociabilidade;
2- Facilita a formação de laços de amizade e ligações sentimentais;
3- Melhora o humor e reduz a ansiedade;
4- Tem ação vasodilatadora, aumenta o diâmetro das artérias, evitando isquemia e hipertensão;
5- Aumenta o suprimento sanguíneo para a pele, acelerando a cicatrização das lesões;
6- Aumenta a potência sexual;
7- Induz o relaxamento muscular reduzindo a sensação de dor, excelente para quem tem fibromialgia;
8- Estimula a produção de hormônios anabólicos como a testosterona, e reduz a produção de hormônios catabólicos como o cortisol, reduzindo assim a perda de massa muscular.

Os sinais e sintomas mais comuns de deficiência de ocitocina podem ser:

1- Isolamento social;
2- Isolamento emocional;
3- Humor triste e depressivo;
4- Irritabilidade;
5- Hipersensibilidade ao estresse;
6- Dificuldade em manifestar emoções;
7- Palidez cutânea;
8- Tensão muscular;
9- Distúrbios do sono;
10-Aumento da sensibilidade à dor;
11-Fibromialgia;
12-Baixa libido.

Desconsidere a deficiência deste hormônio em circunstâncias de problemas pontuais, mesmo apresentando a sintomatologia acima descrita. Em dúvida procure um profissional especializado, médico ou psicoterapeuta.

Vários hormônios não estiveram presentes nesta postagem, somente os elencados na gravura acima, Na próxima matéria serão citados os hormônios que regulam a saciedade e a fome, a grelina e a leptina, terão uma edição especial.

Espero que a abordagem tenha sido esclarecedora e uma agradável leitura.


"O bom humor nos salva das mãos do doutor" Dr. Drauzio Varella



Fontes de consulta:

Revista Superinteressante; edição setembro-1998

https://pergunteaoseunutricionista.blogspot.com/ tema da postagem: "Você fica de mau humor quando faz dieta?" 10 de agosto de 2013; Autor: Débora de Santana


terça-feira, 10 de junho de 2014

A vitamina do sol: Uma potência a favor da imunidade



Mais de um terço da população mundial pode ter deficiência de vitamina D


Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele será o mais frequente entre a população brasileira, estima-se 576 mil novos casos em 2014, segundo Ministério da Saúde. Será este o motivo para que as pessoas se super protejam do sol? É o que tem demonstrado... já que 1/3 da população mundial está com deficiência de vitamina D. A solução é não pegar sol para evitar o câncer? A resposta virá mais abaixo, tire suas conclusões.

Armazenada no fígado, promove a absorção de cálcio e fósforo do intestino. A evidência mais forte sobre os benefícios da vitamina D é a proteção contra fraturas ósseas, mas pesquisas também já relataram uma associação entre esta vitamina e uma menor prevalência de doenças cardiovasculares e câncer.

A principal fonte de vitamina D é o Sol, mas ela também pode ser encontrada em alguns alimentos tais como: bacalhau, salmão, leite e gema de ovo, em casos de insuficiência é aconselhável o uso de suplementos. Baixos níveis da substância podem ter um impacto sério na saúde da população, principalmente no desenvolvimento dos ossos e músculos,  pode levar a uma série de complicações como raquitismo, osteoporose, câncer e doenças cardiovasculares, além de reduzir a imunidade.

Há décadas, profissionais de saúde pensavam que a vitamina D somente seria boa para manutenção de dentes e ossos saudáveis. Recentes avanços na ciência, no entanto, tem colocado essa vitamina no centro das atenções ao revelar seu papel multifacetado para o bom funcionamento do corpo humano e de sua capacidade de reduzir o risco de doenças não anteriormente associadas à ela.

Como saber se há deficiência de vitamina D no organismo?

A melhor maneira de descobrir a deficiência de vitamina D é fazer um teste de sangue que irá medir o nível da vitamina.

Suficiência   30 a 100 ng/mL
Insuficiência 21 a 29 ng/mL
Deficiência   Até 20 ng/mL

Fique de olho: 
Caso você tenha alguma dessas doenças, listadas abaixo, é provável que esteja com deficiência de vitamina D:

Gripe – em um estudo publicado no Jornal de Cambridge, descobriu-se que a deficiência de vitamina D predispõe a doenças respiratórias.

Fraqueza muscular – de acordo com Michael F. Holick, um especialista em vitamina D, a fraqueza muscular geralmente é causada por deficiência de vitamina D.

Psoríase - em um estudo publicado pelo UK PubMed central, descobriu-se que os análogos sintéticos de vitamina D são úteis no tratamento da psoríase.

Doença renal crônica – de acordo com Holick, pacientes com doenças renais crônica avançadas (especialmente aqueles que requerem diálise) são incapazes de produzir a forma ativa da vitamina D. Esses indivíduos precisam tomar 1,25-dihidroxivitamina D3 ou um dos seus análogos para apoiar o metabolismo do cálcio, diminuir os riscos de doenças ósseas ou renais e regular os níveis de paratormônio.

Diabetes – um estudo realizado na Finlândia foi destaque no Lancet.com em que 10.366 crianças receberam 2.000 unidades internacionais (UI)/dia de vitamina D3 por dia durante o primeiro ano de vida. As crianças foram monitoradas por 31 anos e em todos eles, o risco de diabetes do tipo 1 foi reduzido em 80%.

Asma - vitamina D pode reduzir a gravidade dos ataques de asma. Pesquisas realizadas no Japão revelaram que os ataques de asma em crianças em idade escolar foram significativamente reduzidos naqueles indivíduos que tomaram suplemento diário de vitamina D de 1.200 UI por dia.

Doença periodontal – aqueles que sofrem desta doença crônica da gengiva que provoca inchaço e sangramento devem considerar aumentar seus níveis de vitamina D para a produção de defensinas e catelicidinas, compostos que contêm propriedades antimicrobiais e diminuem o número de bactérias na boca.

Doenças cardiovasculares – insuficiência cardíaca congestiva está associada com deficiência de vitamina D. Pesquisa realizada na Universidade de Harvard entre enfermeiros encontrou que mulheres com níveis baixos de vitamina D (17 ng/m [42 nmol/L]) tiveram um aumento de 67% no risco de desenvolverem hipertensão.

Esquizofrenia e depressão – estas doenças têm sido associadas à deficiência de vitamina D. Em um estudo, descobriu-se que manter suficiente vitamina D entre mulheres grávidas e durante a infância era necessária para satisfazer o receptor de vitamina D em todo o cérebro para o  seu desenvolvimento e manutenção da função mental na vida adulta.

Câncer – pesquisadores da Georgetown University Medical Center , em Washington DC descobriram uma ligação entre a ingestão elevada de vitamina D e risco reduzido de câncer de mama. Esses resultados, apresentados na Associação americana para pesquisa do câncer, revelaram que o aumento de doses de vitamina do sol estava associado a uma redução de 75 por cento do surgimento geral de câncer e 50 por cento de total de câncer em casos de tumores entre aqueles que já possuíram a doença. Interessante foi a capacidade da suplementação de vitamina a ajudar a controlar o desenvolvimento e crescimento do câncer de mama, especialmente o câncer estrogênio-sensível.

Então, é possível viver saudável com deficiência de vitamina D? Não. 
Ela é abundante na alimentação? também não!
Solução: Suplementação de vitamina D ou adquirir o hábito de 15 minutos diários de banho de sol antes das 10 horas da manhã ou após as 16 horas evitando os raios ultra violetas.

Fontes de consulta:

http://vitaminadbrasil.org/ 


quarta-feira, 23 de abril de 2014

O poder das vitaminas e minerais no organismo

Alimentos naturais ricos em vitaminas e minerais

"Quando a alimentação é ruim, a medicina não funciona; quando a alimentação é boa, a medicina não é necessária" Provérbio Ayurveda

Funções e fontes das principais vitaminas e minerais


As vitaminas e minerais são considerados micronutrientes pelo fato do organismo precisar em pequenas importantes dosagens diariamente, são fundamentais para a metabolização dos macronutrientes, que são as proteínas, glicídios e lipídios.

Vitamina A – retinol/betacaroteno

Antioxidante. Está presente na pele, olhos, membranas, ossos, dentes...
Fontes: cenoura, fígado, abóbora, agrião, couve, bertalha,agrião

Vitamina B1 – tiamina

Converte a comida em glicose, gera energia para viver. Promove a capacidade de concentração e melhora o humor. Está presente nos músculos e cérebro. Fontes: trigo integral, semente de girassol, soja, amendoim, castanha do Pará, feijão, milho verde, leite de soja, espinafre, agrião, ervilha com vagem.

Vitamina B2 – riboflavina

Desintoxicante. Promove a alegria e autoconfiança.
Fontes: fígado, soja, espinafre, ovos, amêndoa, germe de trigo, agrião cozido, levedo de cerveja, cogumelo, batata doce, peixes.

Vitamina B3 – Niacina

Protege o fígado e pele.  Regula a taxa de colesterol.
Fontes: atum, amendoim, arroz integral, abóbora, semente de girassol, alga spirulina, germe de trigo, cerveja, arroz integral, pêssego, ervilha.

Vitamina B6 – piridoxina

Protege o fígado principalmente das drogas.  É responsável pelo aproveitamento das proteínas e colágeno. Promove a formação da hemoglobina. Fontes: fígado, banana, atum, espinafre, levedo de cerveja, arroz integral, alho, morango, peixes, soja, melancia, lentilha, vagem.

Vitamina B5 – ácido  Pantotênico

Controla o estresse. Aumenta a imunidade. Ajuda a produzir os glóbulos vermelhos. Fontes: fígado, girassol, cogumelo, milho, brócolis, abacate, aveia, salmão, soja, ervilha, vagem, laranja, peixes, lentilha, morango.

Vitamina B9 -  Ácido fólico ou Folacina

Aumenta a imunidade.  Está presente nas células vermelhas, medula, cabelo, unha, evita a anemia. Esta vitamina é essencial para formação dos nossos genes. Controla a angústia e depressão.  Evita o derrame.  Fontes: espinafre, fígado, agrião, lentilha, grão de bico, feijão, abacate, morango, ervilha, levedo de cerveja, broto de feijão, couve, abóbora, beterraba, amêndoa, mamão, tangerina, laranja, repolho

Vitamina E

Antioxidante, vital para todos os tecidos e para o sangue, afrodisíaco, elixir da fertilidade e juventude, evita doenças degenerativas.  Fontes: óleo de germe de trigo, óleo de milho e de girassol, semente de girassol, amêndoa, avelã, amendoim, germe de trigo, couve, espinafre, damasco, azeite, batata doce, acelga, abóbora, soja, pêssego, arroz integral, abacate, mostarda, leite humano, castanha de caju.

Vitamina K

Ativa as proteínas que coagulam o sangue.  A deficiência causa hemorragia. Fontes:  brócolis, espinafre, repolho, couve-flor, óleo de soja, alface, fígado, broto de feijão, vagem, aspargos, gema de ovo, morango, laranja, leite de vaca.

Vitamina C

Antioxidante, previne doenças, depressão, é desintoxicante.  Fontes: acerola, caju, goiaba, laranja, couve, pimentão, tangerina, manga, repolho, abacaxi, brócolis, limão, morango, tomate, batata baroa, agrião, espinafre, melancia, nabo, pêssego, vagem, rabanete.


Sódio

Regulador dos líquidos do corpo, depende do potássio para manter o equilíbrio de líquidos no corpo.  Está em quase todos os alimentos. O perigo maior está no excesso do que na carência. Fontes: sal de cozinha, shoyo, enlatados e alimentos conservados, embutidos...


Potássio

Controla os impulsos nervosos e contrações musculares. Evita as câimbras. Controla os líquidos no organismo.  Fontes: soja, acelga, espinafre, cenoura, inhame, água de coco,feijão, laranja, banana.

Cálcio

Está presente nos ossos, dentes, nervos músculos.  Depende da vitamina D para se fixar. A carência causa inquietação, insônia e osteoporose.  Fontes: leite e derivados, casca de ovo, chocolate, agrião, espinafre e castanha do Pará.

Fósforo

Depende da vitamina D para solidificar os ossos. O excesso faz perder cálcio e magnésio. Atenção o que preocupa mais  é o excesso deste mineral.  Fontes: produtos industrializados, refrigerantes e enlatados.


Magnésio

Também ajuda a fixar cálcio nos ossos e dentes, permite o relaxamento da musculatura.  Fontes: soja, espinafre, acelga, laranja, castanha, feijão, banana.


Ferro

É possível vê-lo a olho nu, porque é o vermelho do sangue.  Está presente na hemoglobina, proporciona o crescimento e vitalidade  e energia, evitando anemia, depressão. Fontes: espinafre, fígado, vísceras, acelga, soja, carnes, ervilha, feijão, couve, bertalha, rúcula, chicória, castanha, amêndoa, abacate, germe de trigo, coco, peixes, caju, aveia

Zinco

Resposta do organismo ao estresse, é antioxidante.  Fontes: carnes, fígado, língua., ostra, germe de trigo, iogurte, semente de girassol e gergelim, castanha, espinafre.


Cobre

É antioxidante,  é também responsável pela formação de ossos e colágeno.  Fontes: fígado, soja, gergelim, castanha de caju, cevada, avelã, cogumelo, espinafre, coco.


Selênio

Antioxidante, junto com a vitamina E destrói os radicais livres, previne o envelhecimento e câncer. É importante na produção do esperma e desenvolvimento fetal e produção de anticorpos.  Fontes: castanha do Pará, peixes, atum, sardinha, bacalhau, arroz integral, girassol, germe de trigo, feijão, cevada, couve, alho, aveia.


Obs. A vitamina D terá uma edição especial na próxima postagem





quarta-feira, 5 de março de 2014

A comida japonesa "ocidental" é saudável?



                                                             








A comida japonesa tornou-se popular no mundo ocidental, diria um modismo.

No entanto, seria ela tão saudável como é no Japão?

A tendência de acrescentar toques não originais aos sushis como os recheados com cream cheese e maionese tem sido frequentes por aqui, ingredientes não exatamente típicos do japão. A interpretação americanizada  do frango com molho teryaki é salgada demais, assim como os molhos de soja encharcados de sódio. Apenas em um jantar japonês pode-se consumir a recomendação diária de sódio só por causa do molho, uma colher de sopa de shoyo tem 1.400 mg de sódio.

Recomendação diária: a recomendação de sal (NaCl) não deve ultrapassar 5g por dia, equivalente a 1,7g de sódio (1.700 mg).

Falando agora em calorias, em um rodízio de japonês pode-se alcançar 1000 calorias, levando em consideração uma dieta com 2000 calorias diárias e que uma refeição de almoço ou jantar deve conter em média  600 a 700 calorias, o japa ocidental extrapolou comparado a uma refeição típica do brasileiro, com arroz, feijão e bife que tem apenas 645 calorias...

Quanto a diversidade cultural alimentar o japonês é bem vindo, mas deve-se ter cuidado, já que a forma de preparo não é fidedigna à do oriente, onde as frituras são evitadas ou quando são feitas o preparo é do modo stir-fry (fritar rapidamente em pouco óleo, a preferência deles é o óleo de gergelim ou canola).

Não são apenas os ingredientes ou os métodos de cozimento que mantêm os japoneses saudáveis e magros até uma idade avançada, também a maneira como eles comem. Durante séculos desenvolveram uma série de normas de alimentação diária, algumas práticas e outras filosóficas, que os deixam magros e ágeis. Uma destas práticas está no "hara hachi bunme" que significa comer até ficar 80% satisfeitos.

Se é para copiar... copiemos o que é bom!

Não há dúvida que a culinária japonesa é capaz de prolongar a vida, tanto que a estatística comprova: os japoneses estão classificados em terceiro lugar quanto a expectativa de vida no mundo, de acordo com o The World Factbook da CIA. Um dado incrível é que as mulheres japonesas são as mais magras do mundo, apenas 3% delas são considerada obesas contrastando com os 33% das norte-americanas, chocante não é!

Outro fato questionável no quesito saúde é a quantidade que é consumida aqui, lá do outro lado do mundo, no Japão, eles separam as refeições em diferentes porções, ou seja, cada prato é servido em um pequeno e decorado recipiente, eles fazem questão de desfrutar um sabor de cada vez, limitando o tamanho das porções e enfatizando principalmente a apresentação.

Muito a aprender!

Pequenas porções da culinária japonesa


Deixo uns questionamentos ou apenas reflexão para meus leitores, lembrando que nada tenho contra a culinária japonesa... do Japão!

A comida japonesa ocidental vicia? Se resposta afirmativa, o que ela tem escondido?
O peixe cru pode ser consumido sem questionar sua procedência? Se a resposta for positiva, por que os médicos o proíbem para gestantes?


Fonte de consulta:

Pasternak, Harley. Dieta dos países magros

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

O que está fazendo mal ao coração feminino?



O alarme foi disparado!

As mulheres estão se tornando mais vulneráveis às doenças cardiovasculares, no ano passado publiquei um tema relacionado a esta questão: "Quais as consequências da obesidade?", na última década as mulheres entraram para o grupo de risco das doenças coronarianas e o número de vítimas fatais já quase se equipara ao dos homens. São dois óbitos masculinos para um feminino, segundo a Associação Americana do Coração. De acordo com a Organização Mundial de Saúde já são 47,2% de vítimas anualmente.

Só para ter uma ideia dessa estatística em 1970 a proporção de infartos e AVC por gênero no Brasil era de 1 mulher para 10 homens!!!

O  que as mulheres podem fazer para evitar que o problema se agrave ainda mais?

Vários fatores estão contribuindo para este quadro, como exemplo elas adquiriram hábitos que antes eram mais relacionados aos homens, dentre eles o fumo, o consumo de álcool, estresse com a renda familiar, insônia, refeições com horários desordenados, alimentos pobres em fibras e ricos em açúcar e gordura saturada, fast food, sedentarismo...  tudo isso aliado à dupla jornada de trabalho (dentro e fora de casa).

O que pode salvá-las?



  • Exames periódicos após os 30 anos de idade com o objetivo de controlar as taxas de colesterol, triglicerídeos e glicose;
  • Controlar a pressão arterial;
  • Sair do sedentarismo praticando exercícios aeróbios todos os dias, como correr, caminhar, nadar, dançar, bike...
  • Manter o peso controlado evitando a obesidade;
  • Consumir fibras como a aveia, linhaça, chia, cereais integrais, frutas e hortaliças;
  • Alimentar-se de 3 em 3 horas;
  • Diminuir o consumo de carnes vermelhas e gordura saturada;
  • Evitar o fumo e as bebidas alcoólicas;
  • Controlar o consumo de sal, açúcar, refrigerante e industrializados;
  • Evitar o estresse incluindo atividades prazerosas no dia a dia;
  • Tratar a insônia: recomenda-se 7 horas de sono por dia no mínimo.

Relatos:
Tenho ouvido em consultório uma fala constante de mulheres na faixa etária entre 38 a 55 anos:
"Não dá tempo doutora de fazer exercícios, chego em casa 20 horas e ainda vou fazer o jantar, cuidar da casa, da roupa, dos filhos e marido..."
"Não fiz a dieta esta semana doutora, saí do trabalho e fui direto pra faculdade, peguei um engarrafamento medonho, fiquei até mais tarde fazendo trabalhos e comi pão de queijo e refrigerante. Nos outros dias encontrei com amigos e fomos comemorar o aniversário de fulano, comemos pizza e tomamos cerveja..."


Você não pode melhorar a sua saúde até melhorar a sua alimentação!


Fonte de consulta:

Revista Vida e Saúde - edição especial, artigo: De coração

Monografia Pós-graduação em Docência do Ensino Superior com o tema:
DOCÊNCIA EM NUTRIÇÃO: VISÃO ATUAL DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL COMO AÇÃO PREVENTIVA NA SAÚDE. 
Autor: Débora de santana Cavalcanti



segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Goji berry: Um super alimento

goji berry- fruta in natura
Suco revigorante

Revigorante e anti envelhecimento


Que tal um suco de goji berry e inhame limpa e revigora o organismo, saiba mais alguns benefícios desta frutinha asiática:

O goji berry contém cerca de 15% de proteínas, sendo 19 aminoácidos, dos quais oito essenciais, como a isoleucina e triptofano - precursor de serotonina.

A fruta se destaca, ainda, pela alta concentração em vitaminas: contém 2500 mg de vitamina C por 100 gramas. São ricas também em vitaminas B1, B2 e B6 e vitamina E.

Rica em polissacarídeos, que impedem a absorção de patógenos intestinais (imunidade);

Rica em vitaminas do complexo B que auxiliam na constituição de células protetoras (imunidade);

Rica em arginina e glutamina, que auxiliam na liberação do hormônio do crescimento (interessante para quem quer ganhar massa magra);

Pela ação estimulante, pode ajudar na redução da fadiga e do estresse;

Sua ação antioxidante promete benefícios na prevenção de doenças cardiovasculares e diabetes;

Rica em fitoquímicos (carotenoide, zeaxantina, luteína e antocianina) que atuam como substâncias anticancerígenas;

Os carotenoides são substâncias que previnem o envelhecimento da pele;

Por conter triptofano, um precursor de serotonina, seu consumo está associado ao bom-humor, alegria e satisfação;

Pela presença de beta-sisterol, que tem ação anti-inflamatória, ajuda a equilibrar os níveis de colesterol. 




Abaixo deixo a receita do suco:

Suco revigorante

Ingredientes orgânicos:
1 limão cravo com casca
30 g de gengibre
2 folhas de couve
¼ de beterraba
1 inhame pequeno
1 talo de erva doce
1 colher de hibiscus desidratado
1 colher de chia
1 colher de goji berries
1 figo (ou uma tâmara para adoçar)

Pré-preparo:
Na noite anterior, colocar a chia de molho. Fazer uma infusão de hibiscus e deixar gelando (tipo chá gelado)

Modo de preparo:

Bater o copo de chá de hibiscus com 1 limão inteiro com casca e o gengibre. Coar e devolver ao liquidificador. Colocar o restante dos ingredientes, bater bem e beber durante toda a semana. 

Folha de São paulo, 10/01/14